Banalidades
Lendo certos colunistas, outros quantos bloggers e, em especial, o Barba e Cabelo de hoje, n'A Bola, minimizando a vitória do Benfica frente ao Manchester e a consequente alegria dos benfiquistas, resta-me agradecer a todos os sportinguistas, portistas e anti-benfiquistas em geral que trataram de me puxar - a mim e a mais uns quantos benfiquistas esclarecidos e informados - para a dura realidade: o Benfica apenas cumpriu a sua obrigação.
Por mais valorosa que tenha sido a vitória; por esforçada que tenha sido a exibição; por mais fantástico que tenha sido o ambiente, a verdade é apenas uma: o Benfica tem que ganhar seja a quem for. Há uma história, há um emblema e há uma sala de troféus - algo sequiosa, hoje em dia - para respeitar. Não ganhar ao Manchester seria, isso sim, trágico! Teria sido muito pior do que, por exemplo, o FC Porto ser eliminado por clubes como Rangers ou Artmedia. Há que pôr as coisas em perspectiva: estamos a falar de um clube histórico, não do maior clube lá da região ou do Campo Grande.
Gostaria apenas de deixar um apontamento sobre o que mais me satisfez nesta ida ao Estádio da Luz: agora, sim, percebi finalmente por que razão lhe chamavam (em saudosos tempos) "O Inferno da Luz". Acreditem, deve ter sido difícil chamar-se Ronaldo na noite de 4ª feira. Pobre rapaz. Aliás, deve ter sido complicado não ser do Benfica naquela noite. Ter que permanecer calado e ser constantemente assobiado e vaiado durante 95 (45 + 1 + 45 + 4) minutos, é castigo que não se deseja nem ao AC Milan, quanto mais ao Manchester!...
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