"Uma orquestra não pode ter só violinos, também tem de ter bombos para produzir um som de qualidade e harmonioso."
Luís Campos sobre Beto, jogador do Benfica, in O Jogo.
Luís Campos é assim: numa só frase, numa só tirada, consegue suscitar uma imensa variedade de leituras. Em primeiro lugar, uma certeza: encontrar como principal característica de um bombo a sua harmonia denota que, para além do mundo do futebol, existe outro mundo que o mestre não domina de todo: o da música. Depois ainda há outros esclarecimentos a fazer: a fanfarra dos bombeiros da minha terra também tem o seu bombo. No entanto, não estou a ver o seu instrumentista a tocar numa orquestra, if you know what I mean. Já no plano desportivo, as palavras de Luís Campos são de uma subliminaridade a que o... "técnico"... já nos habituou. São subliminaridades involuntárias, acidentais, são frutos do descuido, da ignorância, da falta de jeito e da ausência de talento. Mas não deixam de ser subliminaridades. A de hoje é bem significativa e, para quem pensar dois segundos, torna-se evidente: o Benfica não deve vender Beto ao Larissa. O Benfica deve fazer um esforço financeiro e pagar a algum clube rival, português, para que este fique com o jogador. Pelo menos, é desta forma que eu interpreto os elogios do Luís Campos: o melhor é ter cuidado com o jogador visado.
24 Comments:
Subscrevo.
Eu não vejo subliminaridade alguma, foi escarrapachado mesmo!
Acho que ele devia ser comentador da TV4, pelo menos tornaria aquilo divertido.
Eu acho que ele queria dizer que em todos os clubes há o bombo da festa. Bem ou mal, toda a gente lhe bate, mas não há festa sem bombo. Ele lá saberá o que diz, é que nem sempre o bombo está dentro das 4 linhas. Mas, Apre, na TV4? Aquilo ainda vai concorrer com o Drumming ou mesmo, se aumenta muito o painel, com os Tocá a Rufar - se não concorrem eles concorremos nós a bater nos móveis com tanta baboseira junta...
O Luís Campo naquele painel de comentadores?! Isso é das coisas mais arrepiantes que imaginei recentemente...
É bom para fazer dupla com Custódios e afins.
O Benfica comprou o Custódio?
Ah ah ah...
Era só uma sugestão: gostava de ver a parelha no meio-campo do Sportém.
O Beto e o Luis Camp(a)s estão bem um para o outro
www.pontapedebaliza.blogspot.com
Que pergunta interessante...É o nome de uma empresa que comercializa instrumentos musicais, tem um homónimo na construção civil, acho eu.
É só para avisar que isto é um blogue sobre futebol. Obrigados.
Guitarrista, para te ser franca, não sei de que se está a falar! Se calhar é da Leonor Pinhão - não é uma das obsessões do fpm?
É uma das obsessões de qualquer anti-benfiquista. Aliás, tu própria falas nela com alguma frequência. Eu casava-me com ela... Mas eu sou do Benfica e isso simplifica um pouco as coisas.
Sabes que eu aprecio o jornalismo de referência - também já falei da Fátima Campos Ferreira, dos seus jogadores trespassados. Agora, apreciei essa novidade, um desenlace feliz, mesmo hipotético, é sempre comovente. E não me venhas dizer que estou com ciúmes!
:-)
Eu gosto da Leonor Pinhão, tem um nome que transborda feminilidade por todos os caracteres.
Pena já ser casada com o João Botelho.
Sobra-me o consolo de tomar os pequenos almoços de fim de semana na mesa ao lado dela no café que frequento.
O que é certo é que vocês a adoram. Já agora, a Leonor Pinhão escreve muitíssimo bem e tem um sentido de humor notável. O que agoa um pouco os seres de outras cores. Exceptuando o fpm, que raramente percebe as piadas. Ele e o Apre.
Touché. Parece que eu, apesar de ser um ser de outra cor (a pior de todas, na concepção do Bardo, digo eu...) sou capaz de perceber as piadas da Leonor Pinhão - embora, ao contrário do fpm, não me dê ao trabalho de a ler, e apesar de morar longe do café onde o Apre lê o seu jornal aos Domingos. Isso era um elogio Bardo?
cof cof...
Não. Achas que eu ando aqui a elogiar tripeiros? Parece que não me conheces. Se lhe entendes o humor, só pode haver uma explicação: tens sorte em algumas sinapses.
TripeirAs. Estou a ver que queres briga... Por ora passa....
Não. É mesmo tripeirOs, no geral. O género é apenas um acidente. O que conta mesmo é a espécie...
Com acidente ou sem acidente, sempre te posso dizer que a tua espécie (e género) tem dias melhores e piores... como hoje. Mas, também, não tens culpa, já é de nascença. Estás, pois, perdoado.
Nope. Aqui já não é um problema de espécie nem de género. É de indivíduo. Os meus camaradas encarnados não têm que ser co-culpabilizados pela minha postura rebelde. Sou praticamente um vanguardista, não te esqueças.
O género literário, suponho. Espero que não estejas a tentar ofender a Helena...
Não se pode estar constantemente a fazer rir os outros. Isso é só para predestinados como tu.
Muito giros...
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