O Estado da Nação
Praticamente finda a 1ª jornada da segunda volta da Liga Bwin, uma vez que o bárdico silêncio se torna ensurdecedor e que o meu nome consta como co-autora do Dianabol (ou colaboradora, ou lá o que é), tenho de escrever alguma coisa, sendo que, ainda por cima, data de Dezembro o último post digno desse nome. Bom, posto isto, e para ganhar forma, começo por um balanço da actualidade (mais ou menos) desportiva.
Para começar, goraram-se as esperanças da nação sulista quanto ao final da 1ª volta da liga, aqueles azuis e brancos da pronúncia esquisita insistiram em ganhar aquele último jogo, mal-grado atléticas expectativas criadas (gente de mau feitio, é o que é, que isso não se faz!); eis que entramos na 2ª volta e finalmente se realiza a esperada derrota do folcuporto, inglória, divertida, com acusações à arbitragem, enfim, condimentada q.b. – bem sei que foi por apenas uma bola, podia ter sido assim um vexame de 7-0, ou isso, era mais animado, mas, caros leitores, não se esqueçam que nesta vida não se pode ter tudo.
A verdade é que os sobranceiro-rurais perderam os 3 pontitos que relançam o campeonato e com o campeonato relançado (Viva, viva!), toda a nação volta a ser feliz, mesmo a sua aristocracia, a que veste de branco pela paz e, principalmente, de verde pela esperança (que, como toda a gente sabe, é a última a morrer). Já que se fala de aristocracia é preciso frisar que, apesar das expectativas verdes, não foi dessa cor a maior aproximação ao título. Pois, não é que no norte também moram aqueles tipos do equipamento esquisito aliado à pronúncia rural e que têm por vício dar cabo de nobres aspirações. Pois é verdade, não é que no Domingo os viscondes da 2ª circular fizeram a fineza de se deixar ultrapassar pelos tais vizinhos desdentados (meus amigos, lá diz o povo que Deus dá nozes... ).
Também é um facto que, apesar de tudo, estes acontecimentos vieram na hora certa, já não se aguentava discutir as constantes declarações e contra-declarações da Sr.ª D. Carolina Salgado, de tal maneira que os pontos de interesse eram já o peso do Miccoli e os joelhos do Mantorras (ao que se chega!). Importa é a bola, a que corre dentro das quatro linhas!
Assim caríssimos, a hora é de apreciar os passes do Maestro, e imaginar como vai encaixar o Ninja na equipa cujos adeptos podem não ter letras e dentes, mas que é a eterna candidata a qualquer título (os candidatos a vice, esses, já se sabe que moram do outro lado da 2ª circular, assim como os desmancha-prazeres moram lá para o Norte, onde Judas perdeu as botas).
A nação dos seis milhões (ou catorze, ou lá o que é) respira mais animada, de esperança renascida, ninguém vai agora reparar que a exibição do Glorioso foi um bocadinho sortuda, ninguém vai reparar que o Karagounis andou a primeira parte toda parado ou a descansar, que a Amelinha discreta, só se fez notar com um fora-de-jogo bem avançado em minutos, ou que a fabulosa capacidade de concretização nasceu da estrondosa infelicidade defensiva dos azuis de Belém; ou ainda que a União teve uma sorte danada e que o resultado vai contra toda a corrente de jogo (mesmo 11 contra 10); ou mesmo que a inconsistência verde e branca pode reservar surpresas. O que importa é que os dados foram novamente lançados, que esperanças de cores várias voltam a brilhar nos olhos dos adeptos. Isso é que importa!
12 Comments:
Aaaaaaahhhh... (suspiro) Como eu adoro o cheiro do medo.
:D
E eu o dos foguetes, aqueles que rebentam antes das festas... Bem regressado Bardo!
Bom texto, Helena!
Claro está que omites o gamanço ao Sporting no Bessa, mas, mesmo assim, gostei de ler.
AHAHAHAHAHAHAHAH!!!
Obrigada Bulhão :)
Anónimo, poderias assinar as risadas? Nós agradecemos a atenção :)
Helena, dirige-te às pessoas tratandoas pelo nome. "AHAHAHAH" e sem assinatura... parece-me que todos sabemos de quem se trata.
É o Quem Nós Sabemos!
Bulhão, fiquei a pensar, falavas do penaltie sobre o Linz?
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Qual penalty? O Sporting nunca comete penalties. Ocasionalmente, podem suceder lances duvidosos na nossa área, mas nunca são penalties. Como dizia o Dias da Cunha sempre que um adversário caía na nossa área: do sítio onde estou não consigo discernir se é falta!
Ainda nem chagou o Carnaval e mal podem esperar pelo... Quaresma.
Ola Helena. Tudo bem?
:) Tudo mais ou menos bem Meszaros. Apesar de ter vontade de chagar o Carnaval, a Quaresma, essas coisas...
Bem me parecia que o aquela frase do treinador do Leiria me soava familiar, então era isso mesmo Bulhão.
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