Aquele Janela Virado pró Mar
‘De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo’. Romanos, 8.
Cem anos que eu viva não posso esquecer
Do sonho de um dia o ver definhar
Utopias de glória deitadas a perder
Aquele Janela atirado pró mar
De vísceras de fora, entranhas abertas
A turba em deleite, o sangue a jorrar
Quisera eu que de morto não desperta
Aquele Janela afogado no mar
Leiam-se os Salmos, Mateus ou João
Também os ardilosos se podem reparar
Expiando pecados, se alcançará a redenção?
Aquele Janela a virar-se pró Mar
A divina providência o quis conduzir
‘À Cruz de Cristo te deves abraçar
Será justiça o que irás garantir’
E está o Janela virado pró mar
Para os desígnios de Deus serás tenaz
Será a tua inépcia o que te irá libertar
Encontra o Céu no sarraceno falaz
Ainda está Janela virado pró Mar
E regressa a História, já forrada a lenda
Cem anos que viva terei para contar
O infame vilão que trouxe a emenda
Já não está Janela virado pró Mar
Morre a Cruz pelo veneno que usa
Enquanto se ri à brava o velho Fiúza
Com Jesus de rojo a lastimar.
A ironia divina que a terra arromba
E o vil justiceiro com uns sopapos na tromba
Está o Janela bem longe do Mar
6 Comments:
Olha o dízimo!
É bonito este Rap dos Cruzados!
Quando estiveres saída, passa lá no escritório, Férenc. Vou-te aumentar 2 sestércios. Mereces.
Algo me diz que este rap não estará sozinho.
Obrigadinho. Já vou poder beber uma mini este fim de semana...
upa upa...
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