Monday, July 31, 2006

No topo do Mundo

É com desmedido orgulho e um prazer um tanto pacóvio (consinto, sim) que anuncio aqui que faço parte da legião Gloriosa. Podeis confirmar clicando ali em cima daquela cena sublinhada - não está sublinhada por acaso, caramba! Aquilo é um link. Um link sagrado, no caso. Visitem mas não sujem nada.

Friday, July 28, 2006

Nota mental de pré-época

Sobre o Benfica, só tenho uma palavra: Quim. Camacho tentou ser campeão, mas faltava-lhe uma coisa: tirar Moreira da baliza (nessa altura, ainda ninguém tinha percebido isto). Ok, faltava-lhe duas coisas: tirar o Moreira da baliza e o Mourinho do banco do folcuporto...

Veio Trapattoni. Andou meia época a arrastar-se em 3.º lugar até que teve o seu (e este "o" não é por mero acaso...) rasgo de inteligência: o Benfica, com Moreira na baliza, sofria uma média de quase 2 golos por jogo. Meteu Quim - motins no terceiro anel, o Barbas começou a ter cabelos brancos no bigode, até havia coiratos a sair mal passados, o escândalo instalara-se na Luz - e, passados 6 meses, foi campeão. Na final da Taça de Portugal, experimentou meter Moreira na baliza e levámos 2 do Setúbal...

Chegou Koeman. Até Janeiro: passou todas as eliminatórias da Taça (nem sei quantas...) e chegou aos oitavos de final da Champions; ia em primeiro lugar no campeonato (ou no topo da tabela, a lutar pelo primeiro). A partir de Fevereiro, meteu o Moretto na baliza, tirando de lá o Quim; caiu nos quartos da Champions, nos quartos (ou nas meias?... tanto faz) da Taça de Portugal e acabou em 3.º no campeonato, depois de ter sido humilhado na Luz pelo Sportém.

Falo nisto após o jogo de ontem, mas não apenas por causa do jogo de ontem - foi só mais uma prova de que tenho razão. Se o Moreira (ou o Moretto) tem ou não culpa nos golos, é-me indiferente. O que importa é que não os sofra (tal como os golos que Jardel marcava - ele também não tinha culpa, muitas vezes nem tinha intenção; mas o que importa é que os marcava). E se ontem foi contra o Sportém, há 2 semanas foi contra o Sion...

Eu não percebo nada de bola. Mas o balanço parece-me claramente positivo para o Quim. Não sei dizer como nem explicar por quê. Mas a conclusão é fácil: com Quim, não sofremos golos e ganhamos jogos. Sem Quim, não. Venha o Quim para a baliza. Já.

Tuesday, July 25, 2006

Dianabolcaos

Foi tudo muito estranho e estou em crer que os resultados foram manipulados... Aliás, toda a gente sabe que os acessos à internet a partir da cidade do Porto têm sempre o seu quê de duvidoso - toda a gente se lembra da votação no site da UEFA em José Mourinho em 2003. Porém, não tenho outro remédio: vejo-me obrigado a aceitar os resultados, já que, tal como noutros processos, apesar do peso das suspeitos e da clareza dos indícios, o tribunal diz-me que estamos perante a "insuficiência da prova". E eu respondo: se a prova foi insuficiente, para o ano há mais (embora não seja com o campeonato do mundo... mas qualquer coisa se há-de arranjar).
Assim, e apesar da relutância que me conduz o discurso e o ritmo cardíaco, dou os meus parabéns à Helena Henriques pelas suas... hrum... "previsões" neste primeiro Dianabol Challenge - Façam as Vossas Apostas (que, a partir deste ano, irá chamar-se "Dianabolcaos"). É a Helena a grande... vencedora, enfim, adiante. Menção honrosa para o Férenc Meszaros, que andou a morder os calcanhares (salvo seja...) à primeira classificada. O resultado final foi: 11,375 contra 11,125.

(PS - Este resultado foi obtido numa votação em que o Férenc fez a sua lista a 8 + 1, enquanto a Helena a fez a 4 + 1. Se olharmos uma e outra, a Helena mete 3 equipas pontuadas em 5 palpites; o Férenc mete as mesmas 3 em 9 palpites. Tendo em conta que os 4 palpites valem o mesmo que os 4 primeiros da lista de 8, estamos perante um erro nos regulamentos: é mais rentável apostar a 4, após uma selecção, do que a 8, ainda com tudo em prova. Este regulamento será, portanto, revisto bem como a fórmula da classificação fora do prazo.)

Monday, July 17, 2006

Questão inquietante

Ninguém me tira da cabeça que a personagem Hurley, dos Perdidos, é interpretada pelo Bernardo Ribeiro, do Record.

Monday, July 10, 2006

Scolari deve ficar?

Hummm, deixa cá ver... não. Nem por isso.


(Para uma pergunta fácil, nada melhor do que uma resposta simples, breve, sintética, incisiva e com características de cena que se diz e que fica para a posteridade. O Scolari é bom a cuidar dos seus afilhados, sim - Pauleta, Costinha, Valente, Maniche, anda tudo contente da vida. Mas, se é para lhe pagarem, que lhe expliquem primeiro o que é isso de ser treinador; que o Pauleta não é bem bem bem um jogador de futebol; que a selecção esteve desde o minuto 28 dos oitavos de final até ao minuto 80 e trocos do jogo do 3.º e 4.º lugar sem marcar um golo - e pelo meio teve quartos de final com prolongamento e meias-finais com Barthez na baliza adversária (!!!) - isto deve dar... ora 120 mais 62, 182, mais 90, 272, mais 80, vá lá, para arredondar a coisa, 352, pronto, faz-se os 350 minutos sem marcar UM GOLO... alguém que lhe explique que não se pode fiar sempre nos penalties, convém que, de vez em quando, dá jeito marcar um golo ANTES DE O JOGO ACABAR. Já diziam os antigos: fia-te na Virgem e não corras. Agora que não correste, está mais ou menos na hora de te pôr a andar. Mas, claro, obrigado por tudo e amigos como sempre. Vai lá rezar para a CBF, vá...)

Thursday, July 06, 2006

E pronto...

Tentarei ser breve e sintético, não pretendo maçar ninguém e não me apetece escrever muito.
Portugal perdeu bem. Fez um jogo medíocre (embora alguns jogadores tenham jogado bastante bem, como foram os casos de Cristiano Ronaldo, Maniche e Meira), lento, pastoso, sem imaginação. Em suma, Portugal foi inofensivo - oportunidades de golo teve apenas uma: a cabeçada de Figo (com o intratável Postiga a estorvar a acção do capitão português).
Posto isto, uma França em auto-gestão (de cartões - foram seis os titulares da França que entraram em campo amarelados - e de esforço - Zidane está velho, Henry está em competição há mais de dez meses consecutivos, Vieira também não vai para novo, etc.) sobrou para a mediocridade e tepidez do ataque luso. E esta expressão foi bem à jornalista desportivo, têm que admiti-lo. "Ataque luso" poderia perfeitamente ter sido dito por um Carlos Daniel, um Rui Tovar, um Gabriel Alves ou um João Querido Manha.
Como se esperava, Pauleta foi aquilo a que nos habituou. Falta de talento, falta de espontaneidade, falta de velocidade, falta de técnica. Falta de banco, no fundo. Falta de férias, talvez. Ou até de uma profissão mais adequada à sua vocação. Paralítico e um pouco burro, como faz parte, Pauleta fez um mundial à sua medida: jogou quatro minutos e frente a um adversário da sua igualha. Tenho para mim que, se jogasse por Angola, os africanos podiam ter marcado mais um golinho. Contra o Irão, evidentemente. E perante uma baliza deserta, já dentro da pequena área, a fazer aquilo que melhor sabe enquanto goleador: "encostar", como se usa dizer. Na escola primária chamava-se "jogar à mama".
O resto da equipa foi mais ou menos isto: 5 de 0 a 10. Deco e Costinha talvez levassem 4, vá lá. O Deco até começou bem mas apagou-se depressa. Acabou por ter uma segunda parte a roçar o vergonhoso - acho que nunca o tinha visto perder bolas dos pés daquela forma. Parecia um iniciado. Costinha foi igual a si próprio. Aliás, nesse aspecto, Costinha e o paraplégico dos queijos têm em comum a polivalência: onde quer que os ponham a jogar, eles simplesmente não jogam. Anos e anos a arrastar-se sobre a erva resultam inevitavelmente em elevado savoir faire. Já estou a imaginar Scolari a dar as indicações a este duo dinâmico "vai no gramado e se deixe ficar".
Scolari é outro. Nunca tive uma opinião consistente sobre o brasileiro. Gosto de algumas coisas no seu estilo, da sua teimosia, do espírito que incute. Mas não gosto da sua estratégia efectiva, da sua previsibilidade e da sua inflexibilidade para emendar o que está errado. Scolari é um grande gestor, sem dúvidas. Mas, enquanto treinador, é pobrezinho. E ontem voltou a demonstrá-lo - depois da vergonha de ter ido a penalties frente a Inglaterra num jogo em que esteve mais de uma hora (incluindo o prolongamento) a jogar contra dez. Aliás, contra Inglaterra Ricardo mereceu a eliminatória e mereceu-a por toda a equipa. Mas, pelo jogo jogado, os ingleses fizeram mais pela vida que nós. E melhor. Sorte portuguesa, dessa vez.
Voltando a Scolari: foi pobre ao ponto de nem ter que levar uma lição táctica do opositor francês. Domenech limitou-se a armar o esquema habitual e pôs a equipa a jogar em "espera". Simples. Não foi preciso mais. A fechar, Scolari foi infeliz nas declarações. Não acho que Portugal tenha sido "roubado". Nos dois lances mais quentes, parece-me que o árbitro esteve bem. Ricardo Carvalho fez mesmo penalty e no toque de Sagnol a Ronaldo julgo que aquilo foi mais uma "festinha" - é um pouco gay, é certo; mas ser gay não dá falta - do que um empurrão. Soou-me um pouco a desculpa esfarrapada (mais grave: remeteu-me para os tempos do Oliveira, quando todo o universo era culpado - o universo menos o Oliveira, claro).
Sobre Scolari e o espírito da equipa há ainda uma outra coisa que me intriga: jogam todos os jogos como se fossem "o grande jogo". Quando chegam ao "grande jogo" encolhem-se, desmoralizam, desistem, param. Foi assim com a Grécia, em 2004, e voltou a ser assim ontem. E pronto, já escrevi demais.
Acrescento apenas duas coisas: a selecção fez um excelente mundial com um percurso notável - e com a imprensa estrangeira constantemente à perna a distorcer-nos a imagem, a achincalhar-nos e chamar-nos de fingidores, traidores, etc. Nunca esperei que chegassem tão longe e, claro, é sempre triste morrer na praia. Mas, de um modo geral (i.e. tirando o Pauleta e o Costinha), merecem o meu aplauso. A segunda coisa é curta: forza Itália!

Monday, July 03, 2006

La revancha del Tuga

Não acredito muito nessa treta meio politicamente correcta de "não há cá vinganças no futebol". Pois eu acho que há. E nós estamos a 48 horas de podermos vingar-nos da França. Uma vingança fria, como qualquer boa vendetta: eles nem deram por nós - aliás, desde o início da prova nunca fomos favoritos (no grupo era o México; a seguir foi a Holanda; e, finalmente, foi a Inglaterra - neste momento, a vitória portuguesa paga 3.85 contra os 2.00 da França, no sítio do costume); eles acham-se superiores a nós (a História dá-lhes vantagem; acabaram de eliminar o Brasil com limpeza, o que os fez inchar substancialmente; acham que Portugal é uma espécie de Catalunha só que com federação de futebol própria), para além de que acham que estão de novo em forma e que Zidane, de repente, voltou a ter 28 anos (às vezes, parece... mas não é bem assim). É certo que a França está em grande. Confesso: surpreenderam-me. Vi o jogo de preparação contra a China, meia-dúzia de dias antes do Mundial, e fiquei perplexo: os franceses estavam irreconhecíveis. Só o novato Ribérry me deixou bem impressionado. Mas, agora, com eles nas meias-finais (e depois das exibições esclarecedoras frente a Espanha e Brasil), tenho que admitir que (ainda) são uma grande equipa.
Acontece que eu pensei o mesmo sobre Portugal. Sinceramente, não acreditava que passássemos dos oitavos-de-final, sequer. Ou seja, existe alguma semelhança no comportamento de portugueses e franceses (como aliás acontece relativamente a Alemanha e Itália: muito criticados até à hora da verdade; mas, quando acabaram os jogos a feijões, foi o que se viu: ainda lá estão). Isto prova (se fossem precisas mais provas) que o futebol "joga bonito" vale pouco; que o ronaldinhismo é uma variante pobre de um futebol que se quer de equipa, de entreajuda e de pragmatismo; que o "lance de génio" é uma coisa cada vez mais só ao alcance de verdadeiros génios, não de craques de pacotilha - que se tornam previsíveis e inconsequentes com os seus malabarismos em competições deste nível; que a concentração e o rigor superam quase sempre (não é sempre porque ainda existem verdadeiros génios...) a inspiração; que os fogachos e as falsas promessas (Argentinas, Espanhas...) entretêm mas não enchem a barriga a ninguém.
Voltando à vendetta, penso que estamos em vantagem: a revancha está ao alcance de Scolari - assim ele saiba gerir o estado de espírito dos seus jogadores. Acredito que os nossos estão mais apreensivos e usam de maiores cautelas na abordagem ao jogo. Os franceses estão confiantes. Não é que eu ache que a confiança faz mal a alguém - também nós precisamos de estar confiantes. Mas parece-me que os franciús nos subestimam e nós não os subestimamos - logo, vantagem tuga. O regresso de Deco é igualmente um ponto a nosso favor, como é óbvio. A saída de Tiago da equipa são dois pontos a nosso favor (o que é que este rapazinho está lá a fazer?). Só me falta insistir numa coisa: a troca de Pauleta por Nuno Gomes. Perdoem-me os fãs do açoriano, mas não me convence. Se quiserem vir com números, força. Venham daí os números. Aliás, dou uma ajuda: marcou 1 golo em 4 minutos e 0 nos restantes. Ele até pode ser uma fera na pequena área. Mas, neste esquema táctico de Scolari, quer-se um avançado centro que abra a defesa, que crie espaços, que saiba tabelar, progredir com a bola, furar, partir a defesa adversária. O Pauleta não faz nada disto - não sabe sequer dominar uma bola longa. Limita-se a andar ali, em cunha entre dois matacões à espera que um deles caia e que o outro adoeça. Não ganha de cabeça, não sabe tabelar, não segura a bola, não se desmarca, não abre espaços. No único jogo em que, concedo, estava a trabalhar melhor, foi prematuramente substituído (contra a Holanda - culpa do Costinha). De resto, não funciona. Julgo que esta alteração pode ser fundamental. Mas também acredito que Scolari não ceda - aliás, Nuno Gomes ainda não jogou um único minuto neste mundial (não me venham dizer que o Postiga é melhor).
Ou seja: se Portugal mantiver a estrutura habitual, com mais esta alteração, ficará com uma equipa mais completa, com mais alcance (talvez Pauleta funcionasse bem num 4-4-2 - coisa que Scolari podia ter experimentado contra a Inglaterra...) e, acima de tudo, mais possibilidades de executar da meia-distância (e temos óptimos executantes: Maniche, Deco, Figo, Ronaldo...). Mas, mesmo sem esta alteração, mantendo os afilhados do Felipão em campo, o que vai ser mais importante vai ser o espírito da equipa: a tal entreajuda, o pragmatismo, a velocidade de execução e, sobretudo, a concentração e o rigor nas marcações e nas transições em recuperações e perdas de bola. Claro: cuidado com os lances de bola parada. Mas esta vale para os dois lados.

Ricardo

Admito: no sábado apeteceu-me dizer bem do Ricardo. Agora, três dias depois, já estou normalizado e só me apetece chamar-lhe Labreca e dizer que ele tem "uma vozinha assim". Mas no sábado, naquele stress todo, deu-me para achar que o gajo foi genial, que fez uma coisa única e que, vistas as coisas, ainda teve azar: podia ter defendido o segundo penalty também (ainda lhe tocou...). Defender três penalties num jogo destes, naquele estado de nervos, com aquela responsabilidade em cima, não é para qualq... ou, melhor, como o Ricardo provou, está ao alcance de qualquer Marco Tábuas.

Os hexacampeões

Tiveram o que mereceram. Após a primeira jornada dos grupos, num café perto daqui, uma empregada brasileira comentava comigo - e com a concordância do restante staff do café (também ele, imagine-se, brasuca) - que "Portugal teve alguma sorte... ganhou, isso é bom, né... mais num é que nem um Itália ou uma Alemanha..." Franzi a testa e preferi não responder. Felizmente que o futebol tem, por vezes, a sua justiça poética. Da taça não levam nem a miragem, quanto mais o cheiro.
Sobre a eliminação do escrete, há uma coisa que ainda não se disse com grande clareza. Já se dissertou sobre a moleza do meio-campo brasileiro, sobre a meia do Roberto Carlos, sobre a apatia do Ronaldinho, a gordura do Ronalducho, os equívocos de Parreira, etc., etc. Talvez não tenham visto o mesmo jogo que eu. Porque, naquele jogo que eu vi, existiu uma equipa a dominar por completo o jogo, sempre segura de si, criando oportunidades e subjugando o adversário ao seu ritmo e ao seu estilo; e houve outra que, por mais que se tenha esforçado por impor o seu jogo, mais não conseguiu do que cheirar a bola e correr atrás dela. É estranho, eu sei, mas a primeira equipa chama-se França e a outra é que é o Brasil. Portanto, e tendo em conta que em campo existem duas equipas, o que aconteceu ali não foi o descalabro do onze brasileiro; houve sim a falta de capacidade dos brasileiros para contornar uma equipa poderosa, arrumada, inteligente, veloz e, como se viu, letal na hora da verdade. Mas, convenhamos: a tarefa brasileira esteve sempre longe de ser fácil. A França ganhou por mérito próprio - e com muito suor. Se Scolari viu o jogo, já sabe o que há a fazer: fazer de França.

O melhor do Mundo

É nos grandes momentos que sobressaem os grandes jogadores. Maradona, Ronaldo, Zidane, Platini, Baggio, Romário, Haggi, Van Basten... para nomear alguns dos que me lembro de ter visto jogar. Podia pegar em Pelé, Eusébio, Beckenbauer, Bobby Charlton. Mas a esses nunca os vi. No entanto, sei que todos eles foram grandes porque, para além do futebol que tinham nos pés, sabiam engrandecer a camisola que vestiam nos momentos em que eram chamados à responsabilidade. Posto isto, tenho a dizer que, neste momento, não acho que Ronaldinho Gaúcho seja o melhor do mundo. Não. Nem perto. Pode ser o mais hábil, o mais sorridente, o mais publicitado, o mais engenhocas com a bola nos pés, o que joga mais bonito. Mas não é o melhor. No segundo confronto directo com Henry, o brasileiro voltou a perder claramente para o francês. E já não falo em Zidane (ou até em jogadores mais recuados, como Vieira, ou na revelação Ribérry). Já na final da Champions, Ronaldinho, que tinha dez pessoas a jogar para si, fez uma exibição medíocre; Henry, que estava a jogar por três e com apenas mais nove companheiros em campo, foi um verdadeiro quebra-cabeças para os catalães. Sozinho, criou perigo, armou jogo, defendeu, recuperou... e fez a assistência para o golo do Arsenal. Não tenho dúvidas: Henry é melhor que Ronaldinho. Mais uma vez, para quem gosta de factos e de números: quem é que joga nas meias-finais? Quantos golos tem cada um? Ah, bem me parecia. Pelo sim, pelo não, punha Ricardo Carvalho a marcar Henry. Porque, se os avançados habitualmente brilham muito, neste mundial este defesa tem sido o que mais tem brilhado. Que continue assim por mais dois jogos...


PS - Odds Alemanha - Itália: 2.10 (Ale), 3.10 (Empate), 3.50 (Ita).

Saturday, July 01, 2006

Façam as vossas apostas

O Dianabol Challenge para o Mundial de futebol não foi muito concorrido. Porém, o caríssimo leitor poderá facilmente constatar após brevíssima leitura que as apostas deste vosso anfitrião estão, de momento, muitíssimo bem encaminhadas. Anos e anos de experiência acumulada e aprendizagem profunda acabam por dar os seus frutos. Quem não jogou, terá outras oportunidades.

No campo das apostas mais "a sério", aqui fica uma dica: as odds estão contra Portugal para o jogo de hoje. Cada euro apostado, paga 3,40 de retorno. Para quem estiver com a fezada, é chegar-se à frente e pôr lá o tostãozinho.

No outro jogo da jornada, a França é, uma vez mais, vista como derrotada. É estranho ver uma equipa que trucidou a Espanha ser cotada com 5,0 de retorno, contra os 1,75 da "óbvia" vitória brazuca.

Entretanto, e só para vos aguçar o apetite: aquela vitória da Alemanha ontem já me pagou este fim-de-semana. A da Itália já dá para o pequeno-alomoço de amanhã.